quarta-feira, 29 de outubro de 2008

E enquanto a mim...

Tudo que eu sabia, esqueci.
Tudo que inventei, fizeram melhor.
Tudo que pensei, pensaram também.
O que acreditei certo, é mais errado do que se possa imaginar.
Tudo que imaginei, não passou de imaginação.
Tudo que conquistei, já tinha sido me dado.
Tudo que tenho, é nada +, nada –, que paz, e isso é o que basta pra me manter em um ponto de equilíbrio onde eu posso, criar o que ninguém criou, pensar o que ninguém pensou, surpreender a todos ‘inclusive a mim’, realizar tudo que eu quiser.

Posso parecer estranha, confusa, pensativa e até misteriosa, mais enquanto a você, tu deve estar entre os seus 18 e 25 anos enquanto eu estou com 17, você deve ouvir músicas do Kuase nada, forfun, ponto de equilíbrio, natirut’s, adão negro e strake, enquanto eu ouço, Mamonas assassinas, Mc fly, O rappa, Evanescence, Psirico e músicas de Zouk. Seu hooby deve ser surfar, ou jogar vídeo-game, enquanto eu, quando tenho feriados gosto de ir pro meio do mato, numa casa sem luz, sem telefone, com uma cachoeira no quintal e um pé de pitanga na janela do quarto, acordando com o cantar do ‘fogo-pagô’.

Não gosto de falar dos outros ‘prefiro falar de mim’, nem de julgar ninguém ‘exceto que eu ganhe algo por isso’, evito falar sobre os ‘problemas do mundo’ e de quem os causa, enquanto você deve viver criticando a esquerda e a direita, o presidente da república, as pessoas que cantam mal e tem coragem de gravar um cd e ainda botar pra vender, a vizinha...

Antes de abrir a boca penso bastante nas conseqüências que minhas palavras terão, talvez por isso, alguns me rotulem como ‘madura’, sensata, etc. Porém ultimamente ando fazendo muita coisa sem pensar, não sei se é por causa da ânsia de ser uma universitária e de estar prestes a fazer 18 anos, estou começando a pensar que perdi meus valores, já não gosto mais das mesmas coisas, troquei meu olhar amigo por olhares desconfiados, deixei pra trás minha inocência e me passo ser para outros uma coisa que não sou, substituí meus valores. É! Pode ser uma fase. Outros dizem que me escondo do mundo e das situações, e acho que estes estão certos, porque na maioria dos dias eu estou dentro de uma bolha criada pela minha imaginação e lá nada me atinge, nem a pior e mais afiada das farpas.

Às vezes chego a pensar que sou inexplicável, não consigo me apegar a nada que eu não possa largar, pra fazer algo preciso acreditar que tem 100% de chances de dar certo, mesmo sabendo que isso é impossível. Às vezes acho que preciso acordar, e vez em quando que preciso é dormir! E enquanto a você... ?

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Rei dos fatos, dos atos!


Êita tempo!! Tempo muda a todo tempo, e quem nunca teve vontade de para-lo?

Não adianta ir contra ele, ele de tudo sabe, tem sempre razão, tudo cura. E pra dores emocionais pra quê coisa melhor do que tempo? Pra rimar com tempo, vento! Vento que vai pra onde? Quem sabe? E adianta perguntar? Perguntar a quem? Sempre achamos que temos respostas mais nossas respostas são sempre dependentes. Porque tudo depende de alguma coisa? Contra-tempo cata-vento. ‘Corta-vento roda-tempo’.

As pessoas vivem ansiosas por um simples motivo como um aniversário, e outras vivem contando o tempo pra ver a sua morte chegar. Acreditam que cálculos de data de nascimento + rg dão resultado final e exato do dia da sua morte!

E a ansiedade, ela te leva a pensar e fazer coisas que você nem imagina ser capaz... Alguma vez você já agiu sem pensar? É. Por impulso mesmo, quando viu já tava ali, talvez você tenha sido tomado(a) pelo poder da ânsia.

E a astrologia, é verdade mesmo? É tão ruim assim não ligar pra nada? E o caramelo? Será que de primeira você descobri que ele é simplesmente açúcar e água? E o leite condensado, se não pusessem o nome leite você saberia que aquela delicia, super doce e cremoso vem do leite de vaca sem graça e ralo.

E isso tudo faz algum sentido pra você? ... É, como eu pensava, pra mim também não faz sentido algum, e quem liga? Hoje é tudo tão obvio. E nada faz sentido mesmo! ^.^

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O amor ♪


É o amor. O amor em si não! Também envolve; paixão, atração, desejo, o sentimento de inabalável, de total importância, de cumplicidade e de união (seja ela de corpos, ou de almas, ou até de corpos e de almas ao mesmo tempo).


Quando tudo se torna irrefutável, quando nada é irreversível e tudo é possível. Completa mistura de sensações das quais nunca sentimos, porém conhecemos perfeitamente bem, pois chega a nós sempre de maneiras diferentes, ‘entre tantos (a)’ querendo passar a mesma mensagem.


Ah! Viva as trocas de olhares, as noites de sonhos perfeitos, primeiros carinhos, primeiras descobertas incrivelmente maravilhosas que parecem lhe completar em tudo, primeiros momentos, primeiras confidências como se o companheiro (a) fosse a pessoa mais confiável que existe, descoberta dos primeiros defeitos, complicados, contudo perfeitos, defeitos que você sabe muito bem como contornar.


COMPATIBILIDADE TOTAL, mesmo que pensem diferente e tomem atitudes opostas diante das coisas, você sente que tem tudo pra dar certo. É quando três semanas de convivência aparentam uns anos de tanto entenderem e conhecerem tudo do outro. Porém tudo se torna mais lindo quando quatro anos se resumem a um mês onde você se surpreende a cada hora, quando você explode de felicidade a qualquer gesto, quando você chora de insegurança, e se morde de ciúmes como se estivesse vivendo aquilo pela primeira vez. É quando você tem certeza que encontrou aquela pessoa que te faz ver que diante de toda sua experiência continua sendo um total inexperiente, aquela pessoa que te muda todas atitudes e te faz ver o mundo de outra forma, aí você perde toda noção de tudo e é a melhor coisa que te acontece, você não sabe descrever o que senti nem o que pensa, se perde completamente mas é um perder que só te faz ganhar que só te soma coisas boas!


Mais enfim, o que esperamos? Que nosso primeiro amor seja o ultimo? Único e eterno? E se é que desejamos isso, porque não o fazemos real? Cabeça não manda no coração? Verdade ou mentira? Se não acreditamos nisso, porque botamos tanta fé na força de vontade? Porque de uma noite pra outra o que era bom fica ruim? E quando chega o fim?! Ah o fim! Como tudo se transforma? Quem manda nos sentimentos? Existe destino mesmo? Porque olhar pra estrelas pode te trazer forças? Porque todos e sempre fazemos as mesmas perguntas? Essas quais nós sabemos todas as respostas? Será que as folhas que caem no outono são mesmo levadas pelo vento e pra onde são levadas? Será que o vento vai mesmo sem direção? E quando tudo acaba quando menos se espera? Não há como prever! A como se prevenir, se realmente achar que é melhor a prevenção. Há como conseguir o que lhe parece inalcançável? E como saber? Ah são tantas as coisas que ficam sem respostas concretas. O segredo ta em se arriscar, quando não há o que se perder.


Lindo o amor é mesmo! Tremer quando o telefone toca, não consegui dormir sem ouvir aquela voz dizendo que ta tudo bem, sorrir pra todos os cantos, etc. Mais lindo é aquele (a) que acredita que o amor é apenas juvenil, mas juvenil só no espírito, ele está pra todos (a) de quaisquer que sejam sua idade cor e classe. Qual é o mágico segredo da noite? O segredo ta na lua? Por isso é tão adorada e bela?

Viva o amor! Que a tudo resplandece seja pra quem dá ou quem recebe.

Viva o espírito juvenil! Que é forte e tudo acredita ser possível.

Viva a noite! Que tudo reluz apesar de tamanha escuridão. Escuridão essa capaz de te trazer a pior das sensações (medo) mas capaz também de te encher de esperança, afinal depois da noite que pode ser terrível vêm a manhã radiante e no ‘amanhã’ pode tudo mudar!