Partir pra ver o mar, a mata e o céu.
Onde tudo é tão claro, eu chego e tiro o véu.
Se perdi toda calma, lá eu recupero.
Andei toda vida, e nunca achei. Lá eu me acho.
Usei todas as cores, mas nunca me senti tão bem.
Vivi muitos amores, mas o de lá nunca esqueci.
Assisti três milagres, mas o maior aconteceu lá.
Nessa terra de palmeiras, não cantou o sábia.
Sentei no pé de laranja, e filmei a cena de lá;
A árvore brigando com a lua, que queria tocar o mar.
E mesmo que se ande, até o rico rio...
Você pode filmar, que a água até com pressa é bonita de olhar.
O vento tem inveja do colorido do céu, que todo dia muda de cor...
E fica lindo lá no céu. De raiva ele tenta quebrar o mar...
Mas o que consegui é torná-lo mais bonito, com suas ondas, em volta de tanto azul...
E o vento vive assim, se enraivando, e se acalmando, mas nunca fazendo mal...
A natureza do vento é essa... Trazer o bem, trazer o tempo, trazer lento o que virá...
Por fim, quando nós acabarmos, com o mar, com as árvores e com a lua, quando acabarmos com o céu e suas cores... Ele não terá mais do que se invejar, e se acalmará eternamente, nos privando de seu sossego envaidecido.
5 comentários:
Nossa ficou lindo e profundo! Bem que poderíamos aprender a valorizar as coisas mais lindas e simples eu adoro!
Bjos
Nada melhor do que fechar os olhos na frente do mar e sentir o vento no rosto e o barulho das ondas! eita que esse vento vaidoso é encantador!
Quando acabarmos com tudo privaremos as próximas gerações dessas lindas paisagens que vc descreveu...
Beijos
Muito profundo.
Bateu forte, aqui dentro.
Beijo meu :*
e eu fui com vc v esse marzão ein?,,,
belezinha~
a natureza he o que ah
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